Notícia - Servidores de São Paulo vão parar contra aumento "ridículo" proposto pela prefeitura

Os servidores de São Paulo já marcaram paralisação para a próxima quarta-feira (16) em frente a Câmara Municipal, a partir das 13h, contra o vergonhoso reajuste salarial proposto pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Os sindicatos que representam os trabalhadores municipais foram surpreendidos com o envio com a proposta de reajuste salarial para a casa legislativa da cidade indicando um aumento de 2,6% a partir de maio deste ano e 2,55% em maio de 2026. No entanto, o reajuste está abaixo da inflação do período acumulado de 12 meses. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC-Fipe), a variação de preços entre março de 2024 e março de 2025 foi de 5,16%.

“Sem diálogo e com total desrespeito às servidoras e servidores, [a prefeitura] enviou um projeto de reposição salarial que não cobre nem a inflação do período”, diz um comunicado do Fórum de Entidades Representativas do Funcionalismo Municipal de São Paulo.

Os vereadores da oposição já começam a articular na Câmara Municipal para barrar o projeto de reajuste enviado pelo prefeito.

O vereador Celso Giannazi (Psol) mostrou a sua indignação com o projeto do executivo municipal. “Isso é metade da inflação do ano passado! Isso é ofensivo! Uma provocação! Lutarei para que o prefeito melhore essa proposta inaceitável! Vou apresentar um substitutivo ao PL 416/25 para que os servidores tenham um reajuste justo, cobrindo a inflação e garantindo uma valorização real dos salários de todos!”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.

Giannazi ainda enfatiza que a prefeitura terá o maior orçamento da história de R$ 126 bilhões. “Um orçamento subestimado pela Câmara, responsável pela aprovação da Lei Orçamentária Anual. Apenas nos dois primeiros meses do ano, já temos mais um bilhão em caixa. Ou seja: o prefeito tem dinheiro de sobra para oferecer um reajuste justo!”, concluiu.”

Na mesma linha, a vereadora Luna Zarattini afirmou que “servidores públicos não são números: são professores, agentes de saúde, guardas municipais e tantos outros profissionais que mantêm São Paulo funcionando. Mas o governo Nunes insiste em desvalorizá-los!”.


Fonte:  Redação Mundo Sindical com informações do Brasil de Fato - 11/04/2025


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